Às afirmações que fazemos acerca do que é belo ou feio, acerca do que gostamos ou não e acerca dos objectos de arte chamamos “juízos estéticos”. Exemplos de juízos estéticos são “este pôr-do-sol é belo”, ou “gosto da paisagem alentejana”, ou ainda “aquela peça de dança tem ritmo e elegância”. Deve, contudo, notar-se que nem todos os juízos acerca da arte são estéticos. Por exemplo, o juízo “A Quinta Sinfonia de Beethoven tem quatro andamentos”, não é um juízo estético. Kant procurou caracterizar os juízos estéticos, distinguindo-os dos juízos de conhecimento, defendendo que os estéticos não têm qualquer carácter prático e que são subjectivos, ao contrário dos juízos de conhecimento. Por isso, os juízos estéticos são, para Kant, juízos de gosto. Ponto de vista que muitos dos filósofos posteriores rejeitam. Ver também atitude estética, experiência estética, filosofia da arte, problema do gosto e subjectivismo estético. (Aires Almeida)