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Crítica

Epistemologia
45 artigos
18 de Outubro de 2023   Epistemologia

Epistemologia confiabilista

Alvin Goldman e Bob Beddor
Tradução de Luiz Helvécio Marques Segundo

Um dos principais objetivos dos epistemólogos é oferecer uma abordagem substancial e explicativa das condições nas quais uma crença tem algum status epistêmico desejável (tipicamente, justificação e conhecimento). Do ponto de vista confiabilista, qualquer teoria epistemológica adequada terá de levar em conta a confiabilidade do processo responsável pela crença ou, de maneira mais geral, considerações acerca da verocondutibilidade.

5 de Junho de 2022   Epistemologia

Uma solução para o problema da indução

Eduardo Castro

O problema de indução que vou abordar neste texto é o problema de justificar a inferência: todos os F observados têm sido G; logo, todos os F são G. Este tipo de inferências é corrente no dia-a-dia. Por exemplo, todos os corvos observados têm sido negros, logo, todos os corvos são negros; todos os cisnes observados têm sido brancos, logo, todos os cisnes são brancos; todos os electrões observados têm-se repelido, logo, todos os electrões se repelem.

28 de Abril de 2021   Epistemologia

Relativismo epistemológico

Richard Feldman
Tradução de Luiz Helvécio Marques Segundo

Um conjunto final de questões sobre a Perspectiva Padrão emerge da consideração da Perspectiva Relativista. Assim como a Perspectiva Naturalista e ao contrário da Perspectiva Cética, a Perspectiva Relativista não sugere exatamente que a Perspectiva Padrão seja falsa, mas antes que é incompleta e que não leva em conta considerações importantes.

13 de Março de 2019   Epistemologia

Certeza

Peter D. Klein
Tradução de Desidério Murcho

A certeza é a propriedade de ser certo, que é uma propriedade psicológica de pessoas ou uma característica epistémica de objectos que são como que proposições (e.g., crenças, enunciados, afirmações). Podemos dizer que uma pessoa, S, está psicologicamente certa de que p (em que “p” está no lugar de uma proposição) desde que S não tenha quaisquer dúvidas de que p é verdadeira.

2 de Dezembro de 2018   Epistemologia

Dependência epistémica

John Hardwig
Tradução de Desidério Murcho

Dou comigo acreditando em todo o género de coisas a favor das quais não tenho provas: que fumar cigarros provoca o cancro do pulmão, que o meu carro está sempre a engasgar-se porque o carburador precisa de ser reconstruído, que a comunicação social é uma ameaça à democracia, que os bairros-de-lata provocam perturbações emocionais...

21 de Outubro de 2018   Epistemologia

Descaso epistémico

Quassim Cassam
Tradução de Desidério Murcho

Este artigo identifica e elucida um vício epistémico que até agora não tinha nome: o descaso epistémico. Trata-se de uma falta de preocupação descontraída quanto à questão de as nossas crenças terem ou não alguma base na realidade ou de as melhores provas disponíveis as apoiarem ou não. O principal produto intelectual do descaso epistémico é a treta no sentido de Frankfurt.

23 de Dezembro de 2009   Epistemologia

Como sei que a Terra é redonda?

George Orwell
Tradução de Desidério Murcho

Num ou noutro lugar — penso que é no prefácio a Saint Joan — Bernard Shaw comenta que somos hoje mais crédulos e supersticiosos do que o éramos na Idade Média, e como exemplo da credulidade moderna cita a crença muito difundida de que a Terra é redonda. O homem médio, afirma Shaw, não consegue apresentar uma só razão para pensar que a Terra é redonda.

17 de Janeiro de 2016   Epistemologia

Conhecimento por contacto e por descrição

Enciclopédia Britânica
Tradução de Álvaro Nunes

A distinção entre conhecimento por contacto e por descrição foi introduzida por Bertrand Russell em ligação com a sua célebre teoria das descrições. Consideraremos aqui apenas a versão epistemológica (que se distingue da lógica) da sua teoria.

9 de Março de 2006   Epistemologia

“Evidence”

Desidério Murcho

A palavra inglesa “evidence”, tal como é usada nos contextos filosóficos e não só, esconde subtilezas que dificultam a leitura e a tradução de estudantes e professores, assim como do grande público. Em diferentes contextos, pode-se traduzir “evidence” igualmente bem por “provas”, “dados”, “indícios” ou “informação”.

21 de Julho de 2005   Epistemologia

Epistemologia evolucionista

Michael Bradie e William Harms
Tradução de Daniel Soares da Silva

A epistemologia evolucionista é uma abordagem naturalista à epistemologia que enfatiza a importância da seleção natural em dois papéis principais. No primeiro papel, a seleção é o que gera e mantém a confiabilidade dos nossos sentidos e dos nossos mecanismos cognitivos, assim como o “ajuste” entre esses mecanismos e o mundo.

8 de Janeiro de 2006   Epistemologia

Internismo e externismo fundacionalistas

O que são?
Luís Estevinha Rodrigues

A epistemologia é a disciplina filosófica que tenta fornecer respostas para questões relacionadas com a natureza e possibilidade do conhecimento, prioritariamente as seguintes: Qual a natureza das nossas crenças? Como podemos sustentar se são verdadeiras? O que seria necessário e suficiente para justificá-las?

26 de Janeiro de 2005   Epistemologia

O que é a teoria do conhecimento?

Roderick Chisholm

A reflexão sobre a natureza do nosso conhecimento dá origem a uma série de desconcertantes problemas filosóficos, que constituem o tema da teoria do conhecimento, ou epistemologia. A maior parte desses problemas foi debatida pelos gregos antigos e, ainda hoje, a concordância é escassa sobre a maneira como devem ser resolvidos ou, no caso de tal não ser possível, abandonados.

19 de Março de 2002   Epistemologia

Problemas da epistemologia

Jonathan Dancy
Tradução de Eliana Curado

A epistemologia é o estudo do nosso direito às crenças que temos. De modo mais genérico, começamos com o que poderíamos chamar “posturas cognitivas”, indagando se agimos bem ao manter estas posturas. As posturas cognitivas incluem tanto a crença quanto o (que pensamos ser) conhecimento.

7 de Agosto de 2003   Epistemologia

O que é a epistemologia?

Michael Williams
Tradução de Vítor João Oliveira

O que é a epistemologia? A resposta é: o ramo da filosofia que se ocupa do conhecimento humano, pelo que também é designada de “teoria do conhecimento”. Só que isto diz-nos quase nada. Por que temos necessidade de uma teoria do conhecimento? E ela é uma teoria acerca de quê, e como é que a defendemos (ou contestamos)? Aliás, o que implica dizer que a epistemologia é um ramo da filosofia?

25 de Dezembro de 2004   Epistemologia

As crenças e as suas qualidades

Adam Morton
Tradução de Álvaro Nunes

Qualquer pessoa tem várias crenças. Acreditas que o mundo é redondo, que tens um nariz e um coração, que 2 + 2 = 4, que há muita gente no mundo, algumas como nós outras não. Quase toda a gente está de acordo com estas crenças. Mas também há discordâncias. Algumas pessoas acreditam que há um Deus, e algumas não.

8 de Janeiro de 2016   Epistemologia

Realismo de senso comum

John Hospers
Tradução de Tânia Dias

Se há algo que parece certo, é o facto de adquirirmos conhecimento por meio dos nossos sentidos: visão, audição, tacto, sabor, cheiro. Como poderia alguém negar que temos tal conhecimento? Não estaremos a pressupor que o temos, mesmo ao fazer esta pergunta?

5 de Março de 2004   Epistemologia

Existência epistêmica

Orlando Tambosi
Teoria della Conoscenza
de Nicla Vassallo
Roma-Bari, Laterza, 2003, 164 pp.

Um dos ramos mais antigos e fascinantes da filosofia é a teoria do conhecimento. Sempre aberta a problemas e apoiando-se em terreno movediço, não teme explorar novos horizontes e suscitar incômodos questionamentos em áreas supostamente sólidas. Por isso mesmo é difícil encontrar alguma obra que, sem desprezar o rigor, trate-a com clareza didática e objetividade.

27 de Setembro de 2015   Epistemologia

O que é o conhecimento?

Álvaro Nunes

O que é o conhecimento? Antes de podermos responder a esta questão temos de determinar com exatidão o que estamos a dizer quando falamos em conhecimento, uma vez que a palavra tem vários significados e há vários tipos de conhecimento. Todo o conhecimento é uma relação entre um sujeito, o agente que conhece, e um objeto, aquilo que é conhecido.

19 de Março de 2002   Epistemologia

O que é o conhecimento?

Elliott Sober
Tradução de Paula Mateus

No quotidiano falamos de conhecimento, de crenças que estão fortemente apoiadas por dados, e dizemos que elas têm justificação ou que estão bem fundamentadas. A epistemologia é a parte da filosofia que tenta entender estes conceitos. Os epistemólogos tentam avaliar a ideia, própria do senso comum, de que possuímos realmente conhecimento.

18 de Abril de 2011   Epistemologia

O que é a crença justificada?

Alvin I. Goldman
Tradução de Luiz Helvécio Marques, Sérgio R. N. Miranda e Desidério Murcho

O objetivo deste artigo é esboçar uma teoria da crença justificada. O que tenho em mente é uma teoria explicativa, uma teoria que explique de modo geral por que se considera que certas crenças são justificadas e outras injustificadas. Diferentemente de algumas das abordagens tradicionais, não tento prescrever padrões para a justificação que diferem ou aperfeiçoam os nossos padrões comuns.

1 de Julho de 2016   Epistemologia

O problema de Gettier

John L. Pollock
Tradução e adaptação de Vítor João Oliveira

É raro em filosofia chegar a consenso acerca de qualquer questão substantiva, mas durante algum tempo existiu um consenso quase completo sobre o que se designa “análise tradicional do conhecimento como crença verdadeira justificada”. De acordo com essa análise, S sabe que p se e só se 1) p é verdadeira, 2) S acredita que p; e 3) S está justificado em acreditar que p.

21 de Dezembro de 2005   Epistemologia

É a crença verdadeira justificada conhecimento?

Edmund Gettier
Tradução de Célia Teixeira

Nos últimos anos fizeram-se várias tentativas para estabelecer as condições necessárias e suficientes para que alguém conheça uma dada proposição. Essas tentativas têm sido muitas vezes tais que podem ser formuladas de modo semelhante ao seguinte: S sabe que P se, e só se, i) P é verdadeira, ii) S acredita que P e iii) S está justificado a acreditar que P.

27 de Setembro de 2015   Epistemologia

O problema do ceticismo

Álvaro Nunes

O ceticismo, na sua versão mais extrema, é a ideia de que o conhecimento não é possível. Os céticos podem apresentar o seguinte argumento a favor da sua posição: Se S sabe que P, então não é possível que S esteja enganado acerca de P. É possível que S esteja enganado acerca de P. Portanto, S não sabe que P.

2 de Abril de 2011   Epistemologia

Ceticismo moderno

Richard Popkin
Tradução de Jaimir Conte

O ceticismo moderno surgiu no século XVI com o renascimento do conhecimento e do interesse pelo antigo ceticismo pirrônico grego, que surge nos escritos de Sexto Empírico, e do ceticismo Acadêmico, apresentado em De Academica, de Cícero. O termo “cético” não foi usado na Idade Média e foi inicialmente apenas transliterado do grego.

14 de Janeiro de 2012   Epistemologia

Conhecimento esquivo

David Lewis
Tradução de Sérgio R. N. Miranda

Sabemos muito. Sei qual é a comida que os pingüins comem. Sei que os telefones costumavam tocar a campainha, mas hoje em dia soltam sons estridentes quando alguém liga. Sei que Essendon ganhou a Grande Final de 1993. Sei que aqui está uma mão, e aqui está outra.

21 de Abril de 2005   Epistemologia

O problema do conhecimento e do cepticismo

James W. Cornman, Keith Lehrer e George S. Pappas
Tradução de Marina Pinto

No capítulo 1 confrontamos brevemente um céptico e sentimos o seu poder. Um céptico nega que sabemos aquilo que pensamos saber. Ele pode, contudo, limitar o seu cepticismo a um domínio vulnerável. Por exemplo, a maioria das pessoas pensa que tem conhecimento através dos sentidos.

16 de Fevereiro de 2006   Epistemologia

Conhecimento e cepticismo

Janice Thomas
Tradução e exercícios de Faustino Vaz

Um céptico radical pode objectar que a discussão acerca do conhecimento e da justificação é uma perda de tempo e de energia. Na sua opinião não há nenhuma crença suficientemente justificada para contar como conhecimento. A razão é que ele não está disposto a chamar conhecimento a qualquer proposição que pode ser objecto de dúvida. E está convencido que não há proposições imunes à dúvida.

21 de Fevereiro de 2021   Epistemologia

Ver superfícies e objetos físicos

Thompson Clarke
Tradução de Vítor Guerreiro

Não poucos filósofos de admirável inteligência consideraram que o fato de normalmente não conseguimos ver de um objeto físico mais do que uma parte da sua superfície tem consequências paradoxais, ou seja, que dele decorre que a crença de “senso comum” segundo a qual podemos ver objetos físicos e, com base nisso, saber que há tais objetos tem de ser ou decididamente rejeitada ou substancialmente modificada.

7 de Julho de 2015   Epistemologia

Dados dos sentidos

G. E. Moore
Tradução de Álvaro Nunes

Seguro neste envelope. Olho para ele e espero que todos olheis para ele. E agora baixo-o outra vez. Ora, o que aconteceu? Diríamos certamente (se olharam para ele) que vimos todos o envelope, que vimos todos o mesmo envelope. Eu vi-o e vocês também o viram. Vimos todos o mesmo objecto.

29 de Junho de 2015   Epistemologia

Percepção e conhecimento

A. C. Grayling
Tradução de Álvaro Nunes

Uma das questões centrais da filosofia é: o que é o conhecimento e como se obtém? John Locke e os seus sucessores na tradição empirista defenderam que o fundamento do conhecimento contingente sobre o mundo se encontra na experiência sensorial — o uso dos cinco sentidos, ajudados quando necessário por telescópios e outros instrumentos semelhantes. Russell está de acordo com isto.

4 de Julho de 2016   Epistemologia

Percepção

Robert Sekuler e Randolph Blake
Tradução de Pedro Galvão

Durante séculos, os filósofos debateram o modo como os seres humanos podem conhecer o mundo exterior. Os seus argumentos reflectiram uma preocupação quanto à validade das experiências sensoriais. Embora a nossa concepção do mundo derive da informação dos nossos sentidos, poder-se-á confiar nesses sentidos para conhecer a verdade?

21 de Setembro de 2015   Epistemologia

Crítica do idealismo de Berkeley

John Hospers
Tradução de Valter Lourenço e Valter Ferreira

Muitos leitores que até este ponto concordaram com Berkeley talvez ergam as mãos ao céu por ele ter metido Deus em cena. Em primeiro lugar, Berkeley começou por dizer que a mente tem contacto apenas com as suas próprias ideias [experiências]. Se isto for verdadeiro, como podemos saber que existe um Deus que causa as experiências, já que Deus não é ele próprio uma das experiências?

3 de Outubro de 2015   Epistemologia

Fenomenismo

John Hospers

De todas as características do idealismo, a que mais provavelmente originará desdém e descrença é esse est percipi ― “ser é ser percepcionado”. Que o mundo físico existe sem ser percepcionado é não apenas uma das nossas crenças mais profundamente enraizadas, como uma crença que nos sentimos completamente justificados ― não porque percepcionemos que existe não-percepcionado, o que seria uma contradição nos termos...

7 de Setembro de 2018   Epistemologia

O carácter epistémico da indução em Hume

Em que também se contam alguns episódios da relação pedagógica entre uma professora e uma aluna
Faustino Vaz

Talvez o título do artigo seja recebido com grande surpresa ou mesmo incredulidade. A expectativa para título de um artigo sobre a indução em Hume seria algo como “O problema da indução proposto por Hume”. Mas isso não nos conviria. Imediatamente correríamos o risco, que desde já queremos evitar, de sermos mal interpretados.

28 de Dezembro de 2011   Epistemologia

Analisando Kant

Pedro Merlussi
Kant’s Theory of Knowledge: An Analytical Introduction
de Georges Dicker
Nova York: Oxford University Press, 2004, 262 pp.

A filosofia analítica tem contribuído substancialmente para as discussões filosóficas atuais. E os avanços alcançados pelos filósofos analíticos não se encontram apenas nos problemas filosóficos discutidos contemporaneamente, mas também na história da filosofia. Este livro é um claro exemplo disso; como o próprio nome indica, é uma introdução realmente analítica à epistemologia de Kant.

4 de Agosto de 2015   Epistemologia

O empirismo de David Hume

Álvaro Nunes

David Hume nasceu a 26 de Abril de 1711, em Edimburgo, numa família de pequenos proprietários rurais. A família pretendia que seguisse a carreira do pai, que tinha morrido quando ele tinha dois anos, e, por isso, com onze anos mandou-o estudar direito para a Universidade de Edimburgo. Hume sentiu uma grande aversão pelo estudo do direito e, em vez disso, dedicou-se exclusivamente à filosofia.

17 de Novembro de 2004   Epistemologia

A tese céptica de Hume acerca da indução

Elliott Sober
Tradução de Faustino Vaz

A todo o momento formas expectativas acerca de como será o futuro ou sobre que generalizações (afirmações com a forma “Todos os As são B”) são verdadeiras com base em dados que não são dedutivamente conclusivos. As tuas crenças acerca do futuro baseiam-se na percepção e na memória, mas não podes deduzir como será o futuro de premissas que descrevem o presente e o passado.

9 de Julho de 2015   Epistemologia

O problema da indução

John Hospers
Tradução de José Coelho

“Se todos os cães são mamíferos e todos os mamíferos são seres vivos, então todos os cães são criaturas vivas”. Isto é um argumento dedutivo: podemos deduzir logicamente a conclusão das premissas. Se as premissas são verdadeiras, a conclusão (logicamente) tem de ser verdadeira. Se todos os que estavam a bordo do navio morreram afogados e a Marisa estava a bordo do navio, então a Marisa morreu afogada.

15 de Fevereiro de 2017   Epistemologia

O racionalismo de Descartes

Álvaro Nunes

René Descartes nasceu em 31 de março de 1596, na pequena cidade de La Haye, atualmente Descartes, em França. Em 1606 entrou para o colégio jesuíta de La Flèche, onde estudou gramática, retórica, dialética, matemática e filosofia escolástica, dominante na época, e que consistia num misto dos ensinamentos da Bíblia e da filosofia e ciência de Aristóteles.

3 de Maio de 2006   Epistemologia

René Descartes e David Hume

Faustino Vaz

Imagina que enfrentaste o cepticismo e superaste o desamparo em que ele queria deixar-te. Vais pressupor que sabemos algumas coisas. Mesmo que esse conhecimento seja trivial, isso basta para os nossos propósitos. Por exemplo, sabes que “a teoria de Darwin é tratada na página 99 do manual de Biologia”; se alguém te perguntar por que razão o sabes, a tua resposta será “porque consultei o manual”.

19 de Fevereiro de 2005   Epistemologia

O fundacionalismo de Descartes

Artur Polónio

Teremos maneira de saber se sabemos alguma coisa? O céptico defende que não. O problema pode parecer estranho; e, se o problema pode parecer estranho, a resposta céptica pode parecê-lo ainda mais. Muitas vezes temos boas razões para duvidar de que saibamos certas coisas; há, todavia, outras coisas de que nos parece difícil duvidar seriamente. Mas o céptico pensa ter um bom argumento.

3 de Fevereiro de 2005   Epistemologia

Descartes

Da dúvida à certeza
Adam Morton
Tradução de Faustino Vaz

Descartes começa com dúvidas moderadas que outros argumentos cépticos tinham tornado familiares. E observa: “os meus sentidos por vezes enganam-me, e é prudente nunca confiar completamente naqueles que nos enganam uma vez que seja”.

29 de Julho de 2015   Epistemologia

Górgias acerca do não-ser

Sexto Empírico
Tradução de Álvaro Nunes

Górgias de Leontinos também pertenceu ao grupo daqueles que aboliram o critério, embora não tenha adoptado a mesma linha de ataque de Protágoras. Com efeito, no seu livro intitulado Acerca do Não-existente ou Acerca da Natureza, tenta estabelecer sucessivamente três pontos principais...

30 de Agosto de 2015   Epistemologia

Protágoras de Abdera

Sexto Empírico
Tradução de Álvaro Nunes

Alguns pensam que Protágoras de Abdera pertence também ao grupo daqueles que aboliram o critério, uma vez que ele afirma que todas as impressões dos sentidos e todas as opiniões são verdadeiras e que a verdade é uma coisa relativa, uma vez que tudo o que aparece a alguém ou é opinado por alguém é imediatamente real para essa pessoa.

15 de Janeiro de 2012   Epistemologia

Sexto Empírico

Charlotte Stough
Tradução de Jaimir Conte

Sexto Empírico foi um cético grego da escola pirrônica e um médico clínico que viveu provavelmente durante o final do século II d.C. As datas exatas são controversas e os detalhes de sua vida praticamente desconhecidos; contudo, é a fonte mais importante de nosso conhecimento das filosofias céticas gregas antigas.

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ISSN 1749-8457